Um governo que passeia
A impressão que faz um governo a passear de forma prazenteira, para ir almoçar não se sabe bem onde (mas também não interessa muito), enquanto a comunicação social, em comitiva, segue deliciada o espectáculo! Que se perceba bem, não é o almoço governamental, por si, que provoca comichões; é a aviltante faceta propagandística do governo e a forma como os profissionais da comunicação, gente que é suposto estar preparada para descodificar este tipo de informação, faz o papel de recipiente ideal. Um Conselho de Ministros realizado fora de Lisboa, sem qualquer justificação objectiva, não devia merecer atenção senão pelo desperdício de dinheiro público que acarreta, e uma passeata ministerial, que não passa de uma manobra de sedução populista, não devia nunca ocupar lugar nos noticiários. A menos, claro, que fosse para ser desmascarada como tal. Mas isso já é pedir muito. Para já, ficava contente se estas reverências terceiro-mundistas deixassem de ter lugar.
2 Comments:
má-vontade. as Cortes sempre foram bastante importantes. especialmente na I dinastia
jpt
As cortes empre se passearam pelo país, mas também levavam bobos com eles.
Agora levam jornalistas...
Um grande camelo
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