As memórias de ti
A última vez que estive em Bragança decorria o longínquo ano de 1999. Foi o ano do eclipse e foi, claro, o teu ano. Foi das muralhas do castelo que vimos o eclipse. Foi pelas serras de Montesinho que parámos para escutar os sinos das igrejas que anunciavam aldeias invisíveis. Ou então, escutávamos simplesmente o silêncio.
Bragança e as terras que a circundam têm, para mim, inevitavelmente, o teu cheiro, o teu sabor e a tua ternura. Como a Primavera. Por isso, é-me impossível imaginá-la de outra forma, por mais que me queiram convencer do contrário.
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