sexta-feira, agosto 27, 2004

Neo-fascismo

A denúncia apresentada por um grupo anti-aborto contra os proprietários, utilizadores e promotores do “barco do aborto” (triste nome) revela imediatamente uma coisa. Estas pessoas não se limitam a querer impedir a prática do aborto, medicamente assistida, em Portugal. O que elas querem é impedir as mulheres portuguesas de abortar, onde quer que seja. Ou seja, não se trata de regular os comportamentos legalmente admissíveis em território nacional, mas sim de condicionar o comportamento de uma parte da população portuguesa, independentemente da sua localização geográfica.