Pensar a morte
Mas as baixas são inevitáveis. Alguns fuzileiros ocuparam por isso o tempo a escrever cartas "para o caso de" - missivas de agradecimento, elogio e despedida dirigidas aos entes queridos; às vezes as cartas ficam com amigos, outras são metidas no blusão.
"É a primeira vez que penso na morte", garante Stephen Ross O'Rourke, de 19 anos, de Cincinnati, Ohio, que acabou de escrever uma carta ao pai, embora não a tenha enviado. "Penso que ninguém devia ter de escrever uma carta destas", acrescenta.
Muito menos miúdos de dezanove anos. Dezanove anos. Mais um do que o meu irmão, menos nove do que eu próprio.
1 Comments:
ir para fuzileiro e não pensar na morte revela inconsciência... ele decerto já tinha pensado na morte.... nunca a viu foi tão de perto....
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