E se...
...o PS não melhorar significativamente os resultados das últimas autárquicas?
...perder as maiores cidades?
...perder a Associação de Municípios?
...Mário Soares não ganhar as presidenciais?
...nem sequer houver segunda volta?
O que é que José Sócrates terá a dizer ao partido e ao país?
7 Comments:
lamaçal pantonoso? ... vire a boca para lá
1º O PS vai melhorar os resultados das últimas autárquicas.
2º Perder as maiores cidades? Elas pertencem, neste momento, ao PSD, por isso nunca seria "perder". Mas eu acho que ganha no Porto(sou do Porto) e em Lisboa talvez, assim como Coimbra.
3º A AM pertence ao PSD e é difícil reconquistá-la, neste momento, em que se tomam medidas difíceis. Mas o que tem feito a AM?
4º Mário Soares vai ganhar as presidenciais, basta o Cavaco começar a "falar". Ele é mesmo muito mau e tem consciência disso. Por isso é que ainda não apareceu.
5º Penso que é capaz de haver 2ª volta.
6º O que é que, de qualquer maneira, isso tinha a ver com o governo e José Sócrates? Não são eleições legislativas, o PS tem maioria absoluta, o goeverno está a tomar medidas difíceis mas necessárias, e, por fim e não menos importante, Sócrates não é Guterres!
Nada. Desde quando é que os políticos falam como gente? Usam a retórica, a arte de persuadir, mas lá no fundo, lá no fundo, não dizem nada.
Clara:
Isto tem tudo a ver com José Sócrates que, além de ser primeiro-ministro, é secretário-geral do PS. Os resultados do PS têm forçosamente de lhe ser imputados.
Sócrates não é Guterres? Realmente, não é. Mas não sei se isso funciona a seu favor.
Caro Miguel:
Os resultados das eleições autárquicas são imputados aos candidatos e não ao PM. Haverá, sem dúvida, alguma penalização, mas penalização essa que se deve às medidas difíceis que estão a ser implementadas e que, evidentemente, não agradam a algumas pessoas. Mas essa penalização, a existir, deve-se a boas razões e não a más razões. De qualquer maneira, vai ver que o resultado não vai ser mau.
Quando eu digo que Sócrates não é Guterres, quero dizer que não concordei com a saída intempestiva de Guterres, embora tenha compreendido, dado que, ao não ter maioria na Assembleia, teria uma dificuldade acrescida para governar, talvez até uma impossibilidade total de fazer passar leis no Parlamento (era esse o "pântano" a que ele se referia). Sócrates tem uma maneira de ser diferente, não desiste, sabe que tem razão e tem, além disso, maioria no Parlamento.
A saída de Guterres é perfeitamente compreensível, embora eu também partilhe a ideia que ele poderia ter tentado resistir, alterando o rumo da governação do segundo mandato e talvez tivesse ganho ainda uma terceira eleição. Guterres é, apesar dos seus defeitos, muito melhor político que Sócrates e isso tem-se notado.
É verdade que nas autárquicas estão em causa os candidatos. Mas existe uma responsabilidade da direcção do partido pela escolha e desses candidatos e pelas opções estratégicas. Sócrates é o secretário-geral do partido e tem de responder por isso.
Se for ao contrário, dirá: Vejam como o povo está de acordo com a minha politica.
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