Jogo de espelhos
O grande paradoxo de Pacheco Pereira, como político, opinion maker, articulista e comentador, é que ele escreve sobre os políticos, sobre os opinion makers, sobre os articulistas e sobre os comentadores como se não fosse, ele mesmo, político, opinion maker, articulista e comentador. Como se não fosse actor principal nas encenações que tanto critica.
2 Comments:
Não se poderia dizer melhor esta verdade, Miguel!
E, já agora, voltando um pouco atrás, à representatividade dos programas de televisão, porque é que J. Pacheco Pereira invoca representatividades ou proporcionalidades? O programa tem ou não autor? O programa tem ou não editor?
O programa (é disso que se trata, não de um espaço de informação) não carece de estabelecer representatividades nem proporcionalidades, carece de obedecer às linhas traçadas pelo seu autor e editor.
Pretenderá J. Pacheco Pereira escolher os meninos com quem quer apresentar-se? É fácil, candidate a um canal televisivo um projecto de sua autoria!
À semelhança do Francisco Louçã, Pacheco Pereira parece padecer da síndrome da moralidade acima de todos e de tudo. Os resquícios seminaristas são gritantes. Se Loução está mal com o Mundo, Pacheco está mal com os seus pares.
A maior hipocrisia é gritar alto que se é impoluto, imaculado. Como gosto de homens simples...
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