Contorcionismo neo-liberal
Um ministro vem à praça criticar as intervenções de um comentador de um canal privado de televisão. O comentador tem uma conversa com o Presidente do referido canal e decide afastar-se. Moral da história: privatizem-se os órgãos de comunicação social públicos.
É espantoso como a eventual falta de carácter de determinadas personalidades, aliada à inoperância de determinados organismos de fiscalização (nada de novo, portanto), está a ser paulatinamente transformada numa necessidade de levar o Estado a entrar em mais uma senda de privatizações.
Quem tiver dúvidas sobre o interesse que os negócios da comunicação social podem gerar, consulte os sinais da “crise dos media” que o Terras do Nunca tem publicado.
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