quinta-feira, junho 30, 2005

O contrapeso do bom senso

Ontem contaram-me uma história fantástica, a qual me pareceu logo ter tudo para dar um bom post. Do meu ponto de vista, transmitia uma certa mentalidade e uma certa forma de estar na vida altamente criticáveis, tanto mais que, tendo lugar num contexto empresarial e envolvendo mais que uma pessoa, me permitia fazer uma ligação com determinadas ideias feitas sobre a produtividade do trabalho e da gestão nas empresas nacionais.
Hoje pedi autorização à pessoa que ma contou para a publicar e recebi como resposta este mail:

É mesmo uma história fantástica, e todos que trabalham aqui hão-de ter uma dúzia de histórias destas.
Mas as mesmas pessoas que às vezes parece que só se vêem a si próprias, outras vezes são capazes de atitudes maravilhosas e altruístas.
Não é justo divulgar só o lado mau destas pessoas a outras pessoas que não estão no contexto.


Palavras de um bom senso inquestionável e que desmontam com uma simplicidade notável o meu raciocínio viciado.

2 Comments:

At 12:25 da tarde, Blogger lb said...

Sem querer criticar a tua decisão neste caso concreto, para que me falta obviamente o conhecimento necessário, digo que acho sempre melhor contar as duas (ou mais) histórioas do que nenhuma.

 
At 12:47 da tarde, Blogger Miguel Silva said...

Também é verdade, mas havia várias condicionantes: a história não é minha, envolve pessoas que eu conheço (algumas muito bem, outras nem por isso, mas que todavia sei quem são) e, finalmente, reveste-se de um teor que deixa ficar muito mal um dos intervenientes. Para a contextualizar teria de ser muito mais explícito do que julgo adequado fazer no blogue, sendo que poderia ainda estar a comprometer a pessoa que me contou isto.
Neste caso, o melhor é estar sossegado. É uma excelente conversa de café, mas não cabe no blogue.

 

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