Os excessos e as mentiras
Querer fazer dos Açores um mau exemplo democrático, como Durão Barroso tentou, quando ao mesmo tempo se elogia o trabalho de Alberto João Jardim na Madeira, só pode ser considerado um momento de humor negro ou uma farsa descarada. Os congressos prestam-se a exageros verbais, é verdade, mas isso não significa que se deva perder a vergonha na cara e abandonar a honestidade discursiva. É intolerável, e uma clara demonstração de imaturidade democrática, que ainda se continue a confundir a política com uma série de contorcionismos para não ficar mal visto em frente às câmaras ou com a capacidade de transformar aleivosias em eufemismos ao sabor das conveniências.
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