terça-feira, outubro 12, 2004

Acabar com isto enquanto é tempo

O arrivismo, a incompetência e a arrogância deste governo podem ter como resultado um desencanto crescente do eleitorado. Perante tamanhas demonstrações de desrespeito pelos princípios básicos orientadores da acção política correcta e legítima, é compreensível que a repulsa provocada se transforme em afastamento e aumente o divórcio entre eleitores e eleitos. Não sei se será uma estratégia conscientemente delineada, mas que pode ser-lhes útil, que ninguém duvide.
Perante este cenário assustador, é necessário que se repita incessantemente o perigo que este executivo, mais que o anterior, representa para o futuro do país e do seu sistema eleitoral. É absolutamente fundamental que não se baixe os braços, que se continue a apontar a sua irreversível tendência para o disparate, para a inépcia e para a manipulação grosseira e que não se deixe claudicar o futuro às suas mãos.
Este conjunto de pessoas reunidas à volta da personagem que é o actual primeiro-ministro é uma imagem fiel dele próprio. São superficiais, irresponsáveis e representam um perigo bastante real. Cada dia que passa, é um dia a mais.