sexta-feira, outubro 22, 2004

Participação e cidadania

Gostava de chamar a atenção para este post no Quase em Português. Não tanto pelo interessante projecto da Alternativa (embora aguarde para confirmar os moldes em que se vai desenvolver), mas sobretudo pelo que está escrito no segundo parágrafo. Ali estão, de forma tão sucinta quanto directa, as relações de uma pessoa com as instituições de um país. A distinção que depois é feita entre cidadão e compatriota convida a uma reflexão séria sobre a participação de cidadãos estrangeiros nos projectos políticos, e não só, do país de acolhimento.
Inverter a redução da cidadania à nacionalidade é um desafio com particular relevância no cenário da integração europeia. A segurança é um bem necessário para a manutenção das liberdades e após o 11 de Setembro muitas dúvidas se podem levantar, mas a perspectiva mais correcta terá sempre de passar por um equilíbrio que não inviabilize o crescente reconhecimento de direitos dos migrantes. Tudo o que não passe por aí será um passo atrás neste domínio.

1 Comments:

At 2:38 da tarde, Blogger lb said...

Caro Miguel,
é verdade que às vezes sinto-me pioneiro, a experimentar a cidadania europeia. E devo dizer que vocês os Portugueses o tornaram fácil.

 

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